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A teoria do designer inteligente refutada e humilhada no julgamento de Dover

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Mensagem  JavaNunes Seg Set 02, 2013 2:43 am

Os criacionistas querem refutar Darwin usando a famigerada teoria do Designer Inteligente(desenhista inteligente). Segundo essa teoria, a existência de seres unicelulares mostra a prova o desenhista inteligente pois uma célula tem componentes interligados de forma tão precisa que precisaria de um criador para tal, sendo assim , essas células ou bactérias teriam uma complexidade irredutível , tudo que existe esses organismos foi devidamente programado e por tanto, a ausência de um dos seus componentes não seria tolerável. Os erros nessa teoria são:
1) componentes biológicos extraídos nem sempre fazem falta, podendo até ser substituídos por outros.
2) mesmo que a complexidade irredutível tivesse alguma evidencia robusta, ela não provaria a existência de um determinado desenhista inteligente, poderíamos ter X, Y, B ou C como desenhista, mesmo assim se admitisse a existencia de mais de um criador, não teria nada que validasse e existência desses criadores inteligentes.

E se os criadores da vida na terra fossem os ETs? kkkkkkkkkk , mesmo assim seria preciso responder o que os criou.

O maior pilar de certeza da teoria do DI é o apelo à falácia da ignorância:
“não conheço uma causa natural, então nego que ela exista e postulo que há uma causa sobrenatural”. O problema é que a causa sobrenatural não pode ser provada e se pudesse, viria outra pergunta: Como o sobrenatural se originou?

Vejam o Julgamento de Dover que acabou com essa teoria:
"
Ao testemunhar no julgamento de Kitzmiller vs. Dover Area School District, Behe admitiu que não há nenhum trabalho revisado por pares que suporte suas alegações de que sistemas complexos, como o flagelo bacteriano, a cascata da coagulação sanguínea, e o sistema imune, foram resultado de Design Inteligente e não há nenhum artigo revisado por pares que apoie seu argumento de que certas estruturas moleculares complexas são "irredutivelmente complexas."
Na sentença final de Kitzmiller vs. Dover Area School District, o juiz Jones expôs sobre Behe e a complexidade irredutível:
"O professor Behe admitiu em "Resposta aos meus críticos" que havia um defeito em sua visão da complexidade irredutível, porque, apesar de ela pretender ser um desafio à seleção natural, ela especificamente não trata da "tarefa de enfrentar a seleção natural" e que o "Professor Behe escreveu que esperava 'reparar este defeito nas próximas obras…" (página 73)
"Conforme o testemunho dos especialistas revelou, a qualificação do que significa 'complexidade irredutível' torna-a sem sentido como uma crítica à evolução. (3:40 (Miller)). De fato, a teoria da evolução apresenta a exaptação como uma explicação reconhecida e bem documentada para o como os sistemas com múltiplas partes podem ter evoluído através de meios naturais." (página 74)
"Ao definir a complexidade da forma que ele fez, o Professor Behe tenta excluir o fenômeno da exaptação por definição, ignorando desta forma abundantes provas que refutam seu argumento. Notavelmente, o NAS rejeitou a alegação do professor Behe de complexidade irredutível…" (página 75)
"Como a complexidade irredutível é somente um argumento negativo contra a evolução, ela é refutável e da mesma forma, testável, diferente do ID [Design Inteligente], pela prova de que existem estruturas intermediárias com funções selecionáveis que podem ter evoluído para os sistemas de complexidade alegadamente irredutível (2:15-16 (Miller)). Mais importante, entretanto, é o fato que o argumento negativo da complexidade irredutível ser testável não faz com que o argumento da ID seja testável (2:15 (Miller); 5:39 (Pennock)). O professor Behe aplicou o conceito de complexidade irredutível somente a alguns poucos sistemas selecionados: (1) o flagelo das bactérias; (2) a cascata da coagulação sanguínea; e (3) o sistema imune. Contrário às asserções do professor Behe com respeito a estes poucos sistemas bioquímicos entre as miríades de sistemas existentes na natureza, entretanto, o Dr. Miller apresentou evidências, baseada em estudos que passaram por peer review, que eles não são de fato de complexidade irredutível." (página 76)
"…durante o questionamento da outra parte, o Professor Behe foi perguntado sobre sua alegação feita em 1996 de que a ciência nunca encontrou uma explicação para o sistema imune. Ele foi confrontado com 58 publicações peer-reviewed, nove livros, e vários capítulos de livros texto sobre imunologia sobre a evolução do sistema imune. Entretanto, ele simplesmente insitiu que isto ainda não era evidência suficiente de evolução, e que ainda não era "bom o suficiente." (23:19 (Behe))." (página 78)
"Nós portanto concluímos que a alegação de complexidade irredutível do professor Behe foi refutada nos artigos peer-reviewed e que foi rejeitada pela comunidade científica em geral. (17:46-46 (Padian); 3:99 (Miller)). Além disso, mesmo se a complexidade irredutível não fosse rejeitada, ela ainda não apoiaria o ID já que ela é meramente um teste para a evolução, não para o design. (2:15, 2:35-40 (Miller); 28:63-66 (Fuller)). Iremos considerar agora o suposto "argumento positivo" para o design que aparece na frase usada numerosas vezes pelos professores Behe e Minnich no seu testemunho como especialistas, que é a "combinação significativa de partes." O professor Behe resumiu o argumento assim: Nós inferimos design quando vemos partes que parecem ter sido combinadas para um objetivo. A força da inferência é quantitativa; quanto mais partes estão combinadas, mais elas interagem de forma intrincada, maior a nossa confiança que há design. A aparência de design em aspetos da biologia é enorme. Como somente uma causa inteligente pode acarretar esta forte aparência de design, apesar das alegações Darwinianas, a conclusão que o design visto na lifa é design verdadeiro está racionalmente justificado. (18:90-91, 18:109-10 (Behe); 37:50 (Minnich)). Como indicado previamente, este argumento é apenas uma repetição do argumento do Reverendo William Paley aplicado ao nível da célula. Minnich, Behe, e Paley chegam à mesma conclusão, que organismos complexos devem ter sido projetados usando o mesmo raciocínio, exceto que os professores Behe e Minnich recusam-se a identificar o projetista, enquanto que Paley inferiu da presença do design que foi Deus. (1:6-7 (Miller); 38:44, 57 (Minnich)). O testemunho dos especialistas revelou que este argumento indutivo não é científico e, conforme admitido pelo professor Behe, não pode ser falseado. (2:40 (Miller); 22:101 (Behe); 3:99 (Miller))." (páginas 79-80)
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